Com o rosto grudado no vidro
o vento transborda por dentro
driblando meu medo
de altura
me joga
me tripudia
me humilha
diante da imensidão da vida
da qual tanto temo
e fujo
quase renego
simplesmente
porque não me interessa
o que pode vir
com a última chuva de verão
dane-se
as tempestades
meu ombro rajado
há de me conter
as lágrimas
para que eu
possa
alcançar
o esperado fim
da eternidade
nunca antes vista
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- Cláudia Pereira
- Uma pessoa que se procura nas telas grandes e pequenas, do VHS à 3D...
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