Minha Leona ainda pequena, frágil, na esperança de ser adotada. Ela me foi dada por Dila Kotinski num dia especial. Nunca mais eu soube o que é monotonia...rs..essa gata cresceu e hoje é minha fiel companheira.
Um pelo branco feito neve
Manchas cor de champanhe em formatos de bolas
Quatro patinhas estilo botas brancas
Um rabo generoso que se eriça o tempo todo
Olhos azuis tristes rodeados por sombras
que a deixam com um aspecto meio clown
Um jeito de ronronar suave repleto de urgência.
Quando sente fome
salta desenfreada pela poltrona de couro
só para fazer barulho.
Dorme o dia todo
Dorme a noite toda
Pode ser preguiçosa
mas tem potencial para ser trabalhadora.
Essa é Leona
A felina que se aninha em minha barriga
para dormir ou implicar com a sua rival Lola
Seu jeito felino é um encanto
que sobrepuja a razão
Tornando o nosso lar
seu eterno refúgio.
O cinema era mágico
Entrava-se por uma porta
Tapete vermelho
Milhões de poltronas lado a lado
Sofás nos recebiam
com pompa
Éramos bem vindos
Amados
Virávamos Emanuellles
Romeus e Julietas
As lágrimas desciam
e iam embora
Tudo isso
Orquestrado
Sob a batuta de um projetor
Essa coisa rara
Artigo de luxo
Pois o tempo agora
urge.
O sangue de Tarantino
Inunda a tela nova
dando a entender
Que cinema é tão somente isso:
Carnificina
Sem poesia
Repleta da essência brutal do fim.
Assinar:
Postagens (Atom)
Quem sou eu
- Cláudia Pereira
- Uma pessoa que se procura nas telas grandes e pequenas, do VHS à 3D...
Categories
- canção de ninar (1)
- Divã (20)
- filmes (3)
- gatos (1)
- perfumes (1)
- Poemas (43)
- séries da tv (3)
Text
Seguidores
Tecnologia do Blogger.